quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ESCLEROSE MÚLTIPLA"...

Mensagem enviada por uma amiga muito especial (Dênia),portadora de esclerose múltipla.
Uma pessoa que admiro,respeito e amo muito.
Com certeza amiga,há esperanças.

HOJE, 30 DE AGOSTO , GOSTARIA MUITO DE ESTAR AQUI NESTE ESPAÇO , E EM OUTROS DOS QUAIS 

PARTICIPO PARA DIVULGAR A "CURA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA"... 

estamos longe de alcançar tal objetivo ... mas , acredito que o principal é NÃO DESISTIR,...

podemos sim ter qualidade de vida se acreditarmos mais em nossa capacidade de superação,

do que muita coisa que ouvimos , e vemos por ai ... portanto ... 

HÁ ESPERANÇAS PARA TODOS NÓS !!!

  

terça-feira, 30 de agosto de 2011

31 de agosto -Dia do Blog

Dia 31 de agosto-Dia do Internacional do Blog.
Ficou estabelecido que durante este dia,deveram colocar uma postagem para seus leitores apontando 5 blogs que acham interessante.
Assim poderão os leitores,descobrir novos blogs.
Antecipando um pouco ,segue meus escolhidos desta vez.

(IN)Perfeições


http://in-percepcoes.blogspot.com


Mensagens Diversificadas
http://www.mensagensdiversificadas.com.br/

Tays Rocha
Artist Team Clubhttp://taysrocha.blogspot.com



Tudo Junto e Misturadohttp://tudojuntoemisturadopaty.blogspot.com

Eu e meu medo
Eu e Meu Medo http://euemeumedo.blogspot.com/


terça-feira, 23 de agosto de 2011


" Eu sou o que posso, na medida em que me permitem Quando posso eu ultrapasso as fronteiras... Quando nao passo do meu limite faço arte. Sou semelhante ao rio.
Se me barram, eu aprofundo. " (Pe. Fábio de Melo)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Arteterapia: Como a medicina aplica a arte para fins terapêuticos

por Alex Botsaris
"Mesmo que você não necessite de fazer um tratamento com arteterapia, é bom sempre realizar alguma atividade que permita a sua expressão artística. Pintura, desenho, cerâmica, escultura, trabalho em madeira, tecelagem, colagem. Enfim, qualquer forma de se expressar liberando seus dons artísticos e seu simbolismo interior, faz muito bem à saúde"


Arte é uma das manifestações mais essenciais do ser humano. Desde as civilizações mais primitivas, os nossos antepassados se manifestam através da arte, como demonstram os achados arqueológicos de pinturas rupestres, cerâmicas e outros objetos encontrados em sítios arqueológicos em todo o mundo.

A arte envolve vários aspectos que tem significado e importância para os humanos, não importa em que época viveram ou qual o grau de desenvolvimento das sociedades onde se encontravam. Vale citar alguns desses aspectos no sentido de mostrar sua dimensão: a retratação de si, da natureza, do imaginário e do mundo de relação; a expressão religiosa; o desenvolvimento da estética, da relação espacial e das formas; a exteriorização de imagens e símbolos do inconsciente; o desenvolvimento da identidade pessoal e dos grupos; e o desenvolvimento do prazer através da expressão do indivíduo.
Todos esses aspectos foram tornando as manifestações da arte cada vez mais consistentes e sofisticadas na sociedade, à medida que o gênero humano evoluiu. Com isso, ao longo de tempo, mais e mais modalidades de arte foram sendo desenvolvidas, à medida que o homem avançava em termos culturais e tecnológicos, até os dias de hoje. A arte, além de ser uma manifestação essencial da cultura, é um fator de elevação da autoestima da sociedade. Hoje é uma profissão, uma das áreas do conhecimento, um instrumento de lazer e uma forma de comunicação. Não é de se admirar que ela tenha também chegado ao universo das práticas terapêuticas.
Como surgiu a arteterapia
A medicina, hoje em dia, sabe que a arte, em qualquer uma de suas expressões, é uma atividade altamente benéfica ao ser humano, desde que surgiu na face da Terra, há milhares de anos. Mas o conceito de arteterapia é atribuído ao médico alemão Johann Christian Reil, que atuava na área de psiquiatria no século XIX. Foi ele que descreveu, de forma sistemática, os benefícios na arte no tratamento de pacientes e desenvolveu um protocolo de emprego de atividades artísticas no tratamento de doenças mentais. Contemporâneo de Pinel ele foi considerado um dos reformistas da psiquiatria alemã.
O grande psicólogo suiço, Carl Gustav Jung, foi um dos grandes entusiastas da arteterapia. Foi ele que demonstrou a riqueza simbólica do inconsciente expressada em pinturas e desenhos, e como a atividade artística contribuía no tratamento de pacientes psicóticos, no trabalho de reorganização do ego após os surtos de doença. Ainda na Alemanha o filósofo Rudolf Steiner incorporou a arteterapia ao arsenal terapêutico da medicina antroposófica, por ele criada na virada do século XX.
No Brasil o psiquiatra Ulysses Pernambucano foi o pioneiro no uso da arteterapia entre pacientes psiquiátricos, já na década de 20. Outros médicos inspirados em seu trabalho publicaram artigos e aplicaram a técnica em alguma instituiçõesa o longo do século XX. Mas vale relembrar o trabalho da psicóloga Nise da Silveira, que tratou centenas de psicóticos com arteterapia, gerando o acervo mundialmente conhecido do Museu do Incosnciente.
Nos últimos anos cerca de 300 trabalhos científicos em arteterapia foram publicados na literatura médica internacional, a maioria deles nos Estados Unidos. O principal emprego dessa modalidade terapêutica tem sido em vários distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, estresse pós-traumático, autismo, transtornos alimentares, distúrbios de ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo. Em todas essas enfermidades a arteterapia ajuda a elaboração de traumas, reduz a ansiedade a auxilia na simbolização de conflitos que estão afetando os pacientes.
Ainda na área da psicologia e psiquiatria, um grande emprego da arteterapia é no tratamento psicológico de crianças e pré-adolescentes, já que eles se expressam na arte com extrema facilidade, além de conseguirem dar grandes passos na elaboração de seus conflitos. Existe ainda recomendação de se usar esse tratamento como suporte emocional em crianças hospitalizadas por qualquer tipo de razão, para aliviar o estresse que a internação causa. Entretanto a pesquisa tem identificado outras áreas de emprego da arteterapia além da psiquiatria. Uma das áreas onde mais se publicou foi no suporte aos portadores de câncer. Em geral, o câncer é uma doença que ameaça e deprime os pacientes e a arteterapia tem ajudado a melhorar o humor, resgatar a autoestima, todos fatores críticos para melhorar a imunidade desses pacientes.
As pesquisas científicas ainda mostram bons resultados na recuperação de algumas lesões neurológicas, em especial as sequelas de traumatismo craniano, acidente vascular cerebral e paralisia cerebral. Em geriatria, também há uma recomendação do seu uso como instrumento de melhora de qualidade de vida, melhora do humor e estímulo das funções cognitivas cerebrais. Pelo mesmo motivo ela tem sido usada na terapia de suporte de pacientes com doenças de Alzheimer e outros tipos de processos demenciais. Por fim há algum relato que a arteterapia demonstrou algum benefício no tratamento de pacientes com infertilidade que estão fazendo fertilização in vitro.
Nos Estados Unidos existe a Associação Americana de Arteterapia (American Association of Art Therapy) que licencia profissionais para aplicar esse tipo de tratamento e organiza congressos e a produção científica local. Considera-se que um profissional para aplicar essa técnica precise ter uma formação ao mesmo tempo em arte e psicologia. No Brasil existe a União Brasileira das Associações de Arteterapia, contudo ela não tem poder de licenciamento dos profissionais, nem essa profissão está regulamentada pela lei. Portanto, em nosso país, devemos procurar profissionais da saúde, em especial psicólogos, ou profissionais com curso superior em arte ou carreiras afins, que tenham uma especialização em arteterapia.
Mesmo que você não necessite de fazer um tratamento com arteterapia, é bom sempre realizar alguma atividade que permita a sua expressão artística. Pintura, desenho, cerâmica, escultura, trabalho em madeira, tecelagem, colagem. Enfim, qualquer forma de se expressar liberando seus dons artísticos e seu simbolismo interior, faz muito bem à saúde.
Como é aplicada a arteterapia
1) Identificação da forma de arte onde o paciente se expressa com mais expontaneidade e prazer - estímulo ao uso desse canal de expressão - inclusive dando suporte (ensinando) para melhorar a técnica do paciente para que ele se espresse cada vez melhor nesse canal.

2) Interpretação da produção artística do paciente, contextualizando de acordo com seu problema e seu histórico - apoio psicoterápico ao paciente usando o conteúdo simbólico por ele produzido como instrumento de tratamento.

3) Apresentação ao paciente - da obra de algum artista que o terapeuta entenda que vá estimular sua criatividade, ou estimular simbolicamente os conteúdos que ele produz.

4) Sugestâo de temas e ideias para serem desenvolvidas artísticamente - que sejam importantes na elaboração do material apresentado pelo paciente

5) Utilização de técnicas da arteterapia para estimular o cérebro e ajudar o psiquismo - como a repetição, contextualização, inspiração em outros artistas, etc, que foram identificados como efetivos para essa terapia.

A arteterapia só usa os recursos da arte plástica. Os da música sâo do universo da musicoterapia.


Compartilhando a publicação de:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/arteterapia.htm


domingo, 7 de agosto de 2011

Aluno relata experiências vivenciadas na disciplina de Arteterapia

Publicação do site http://www.upe.br-UPE Universidade de Pernambuco


A disciplina de Arteterapia, incluída no currículo do curso de Medicina da Universidade de Pernambuco (UPE), em atividade desde fevereiro de 2009, está tendo uma boa aceitação entre os alunos. De carater multiprofissional, a disciplina também é ofertada para  estudantes de outras áreas da saúde da universidade, como: Odontologia, Enfermagem, Educação Física e Ciências Biológica. 

     O conteúdo programático proposto para as aulas oferece experiências importantes e de fácil reprodução no âmbito prático das específicas áreas de formação dos alunos, que utilizam também técnicas de linguagem coroporal, interpretação, dramatização, contação de histórias, video-fotografia, entre outras. 
      De acordo com o coordenador do curso, professor Paulo Barreto Campelo, neste segundo semestre de 2011 mais uma turma vai inciar as aulas. “Desde que começou, mais de 200 alunos cursaram a disciplina”, contabilizou. O estudante Ângelo de Andrade Rodrigus dos Santos, do Curso de Bacharelado em Educação Física da UPE, é um deles. Ele entrou na universidade em 2006, e se surpreendeu com o curso. Em seu relato, ressaltou que “vivenciar tais experiências com acadêmicos dos diversos cursos da área da saúde oferecidos pela Universidade reforçou ainda mais a importância da construção e disseminação do conhecimentro em caráter multidisciplinar no cotidiano dos profissionais de saúde.” Veja abaixo o depoimento do aluno sobre a importância da disciplina.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA DE ARTETERAPIA

Experiências vivenciadas na Disciplina de Arteterapia no semestre 2011.1
"Inicialmente a possibilidade de me matricular na disciplina de Arteterapia se deu essencialmente pela necessidade de cumprimento da carga horária de disciplinas optativas a cumprir, bem como, pela disponibilidade temporal que possuia no semestre 2011.1 considerando outros compromissos de ordem pessoal como, atividades laborais, por exemplo.
Quando as aulas começaram a ser ministradas pude observar que o alinhamento do conteúdo programático proposto, em sua essência, efetivamente ofereceria aos discentes experiências de rica valia e fácil reprodução para o âmbito prático de suas específicas áreas de intervenção. No caso Bacharel em Educação Física, meu campo específico de formação, a oportunidade de reconsiderar os diversos conceitos outrora vivenciados na disciplina de Psicologia do Esporte oferecida na matriz curricular da Escola Superior de Educação Física da UPE, certamente seria um mecanismo concreto de fortalecimento da assimilação de tais conteúdos, no intuito de qualificar ainda mais minha intervenção, estando esta voltada inevitavelmente para atender o crescimento integral do ser humano em todas as suas dimensões.
Com o desenrolar do semestre passei a perceber que, além das previsões supracitadas, vivenciar tais experiências com acadêmicos dos diversos cursos da área da saúde oferecidos pela Universidade reforçou ainda mais a importância da construção e disseminação do conhecimentro em caráter multidisciplinar no cotidiano dos profissionais de saúde. Certamente, a construção do conhecimento estabelecida dialogicamente neste período irá interferir diretamente na melhoria dos serviços de saúde prestados aos pernambucanos, contribuindo assim com a asseguridade do cumprimento de uma das funções mais importantes atribuídas à Universidade moderna.
Paralelamente a todas as considerações expostas acredito que, além dos aspectos acadêmicos abordados, o aspecto do crescimento pessoal a partir das reflexões humanísticas desencadeadas com os procedimentos metodológicos desenvolvidos durante a disciplina, me fez despertar para a necessidade de dominarmos o nosso dia a dia de maneira plural, não permitindo que questões consideradas inexpressivas possam, com o passar do tempo, representar qualquer tipo de perigo comprometedor ao nosso convívio humano social. A partir dele, pude concluir que inevitavelmente precisaria modificar uma série de posturas e ações pessoais diariamente efetivadas no sentido de promover a qualificação da autogestão da minha vida como um todo, permitindo-me uma sutil porém importante transformação enquanto ser social, sabedor de sua função a favor do desenvolvimento coletivo ao qual me submeti quando optei por ingressar numa Universidade Pública. Enfim, cursar a disciplina de Arteterapia no semestre passado representou para mim uma experiência acadêmica ímpar e de alto impacto positivo na minha formação cidadã.
Obrigado pela oportunidade e parabéns pelo trabalho desenvolvido na nossa UPE!
Abraços e sucesso na caminhada!"
ÂNGELO DE ANDRADE RODRIGUES DOS SANTOS
Discente do Curso de Bacharelado em Educação Física da UPE

sábado, 6 de agosto de 2011

Vítimas de violência doméstica participam de Oficina de Arteterapia

Notícia publicada no http://www.jusbrasil.com.br

Cerca de 14 mulheres assistidas pelo Centro de Referência Loreta Valadares (CRLV) e que vivem ou viveram em situação de violência doméstica participaram, nesta sexta-feira (29), de mais uma edição da Oficina Arteterapia. O evento faz parte do projeto "Eu Criança, Eu Adulto" e tem como objetivo melhorar o nível de autoestima dessas mulheres e promover o auto-conhecimento e a valorização pela vida.
A oficina utiliza a arte como mediadora, facilitando a linguagem através dos símbolos a partir de músicas, argila, sucatas, desenhos, pinturas, colagem. As próximas oficinas acontecem sempre às sextas-feiras, às 14h, entre 5 de agosto e 9 de setembro, na sede do CRLV (Rua Aristides Novis, Federação).
A arteterapeuta Gracia Conçalves destacou a importância do projeto para as mulheres em situação de violência. "Na medida em que estas mulheres representam o seu processo através da arte, elas entendem o seu próprio projeto, dando um sentido a sua vida". De acordo com a psicóloga do CRLV, Suely Lobo, o trabalho de grupo permite que as mulheres se reconheçam nas outras. "Assim, elas superam obstáculos e fortalecem a autoestima para o enfrentamento de sua realidade".
Benedete de Jesus, 42 anos, uma das mulheres assistida pelo CRLV, destacou a importância de participar do projeto. "Está sendo muito bom, pois ele tem me ajudado bastante na minha vida, em especial, na família e no meu trabalho". Já sua colega Célia Regina disse estar muito feliz, porque lá está conseguindo se reencontrar novamente como mulher. "Estamos criando uma perspectiva de vida diferente", concluiu.

Extraído de: Prefeitura de Salvador  - 29 de Julho de 2011