segunda-feira, 9 de maio de 2011

De Onde Vem o Papel?


Mas afinal de onde vem o Papel?
HISTÓRIA DO PAPEL
De acordo com a tradição o papel foi feito pela primeira vez no ano de 105 D.C. por Cai Lun, um eunuco que fazia parte da corte do Imperador Chinês Hedi. O material usado para a manufatura do papel foi uma pasta de seiva e tiras de bambu. Isto significa que eram utilizadas fibras vegetais e trapos de seda que vieram dar origem a uma das maiores invenções tecnológica da História da Humanidade. O papel mais antigo ainda em existência foi então feito a partir de farrapos no ano de 150 D.C. Durante aproximadamente 500 anos a arte da manufatura do papel ficou confinada à China, isto porque os chineses mantiveram por muito tempo o segredo desta técnica dentro das suas fronteiras. No entanto em 610 foi introduzida no Japão e em 750 na Ásia Central. Apesar de o papel surgir no Egito no ano de 800, só a partir do ano de 900 é que passou a ser produzido. No entanto antes da invenção do papel, o homem utilizava materiais diversificados para se expressar através de desenhos e da escrita. Os Esquimós, por exemplo, utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, enquanto que os chineses escreviam em conchas e em cascos de tartaruga. Também havia povos que fixavam a escrita em folhas de palmeiras, nas cascas das árvores ou em tabuinhas de cera. Apesar da escrita e do desenho já se manifestar a mais anos, foi no Egito que se deram os primeiros ensaios da fabricação do papel, nesta altura já com papiro. Este tipo de papel era somente utilizado pelos sacerdotes, sendo então chamado de papiros hieráticos. As matérias-primas mais famosas e próximas do papel foram realmente o papiro e o pergaminho. O pergaminho era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado. Só a partir de 1857 é que um senhor de nome Hougtnon descobriu a celulose da madeira, que passaria desde logo a ser a matéria-prima do papel. Desde então o Eucalipto tornou-se amplamente como a principal fonte de fibra para o fabrico do papel.
TIPOS DE PAPÉIS


A palavra papel deriva de papiro (tal com atrás já referi), planta usada pelos antigos egípcios para fabricá-lo. Tanto no desenho como na pintura os papéis ocupam um lugar de suma importância. Saber escolhê-lo e tirar dele o maior proveito possível pode ser armas valiosas quando se trata de expressar algum sentimento.
Podemos classificá-los inicialmente em brancos, cremes e coloridos:


Brancos: usados para grafite, carvão, aquarela, guache, óleo, acrílico e gravura.
Cremes: usados para grafite, carvão e aguadas.
Coloridos: usados para pastel, lápis de cera, guache, carvão e gravura.
Ainda podemos dividi-los em lisos e rugosos:
-Lisos: usados para o desenho detalhado e para ilustrações científicas.
-Rugosos: sempre que se queira certa expressividade na pintura, até para técnicas do tipo espatulado.
Uma série infindável de fabricantes poderá fazer a alegria dos artistas principiantes e também dos experientes, mas, certamente, alguns serão sempre os preferidos pela facilidade que oferecem para uma determinada técnica!
Desenho:
Qualquer tipo de papéis serve para desenhar. Precisamos apenas que receba bem a grafite e permita que deslize com suavidade.
Podem ser lisos ou rugososbrancos ou coloridos, duros ou maciosgrossos ou finos. Quanto mais liso e mais fino, melhor será o resultado dos acabamentos e pequenos detalhes.
semi-rugoso oferecerá uma superfície que seccionará sistematicamente o traço, criando um efeito dinâmico.


 Ex:Papel Canson. Já o papel rugoso gera linhas grossas e irregulares. Experimente usar um papel próprio para aquarela, do tipo Torchon, fazendo as sombras apenas com traços de um grafite bem macio.

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